A Alface, com origem na Europa e na Ásia, (lactuca sativa, nome latino) tem numerosas variedades, de que se cultivam principalmente três: a alface crespa (var. crispa), a alface romana ou orelha-de-mula (var. longifólia) e a alface repolhuda (var. capitata). As folhas são mais ou menos verdes, por vezes avermelhadas ou arroxeadas, ora lisas e achatadas, ora frisadas, redondas, onduladas.
O valor nutritivo por cada 100g é:
Água …………. 95g
calorias ………. de 10 a 13
prótidos ………. de 1 a 1,3g
lípidos ……… 0,2g
glícidos …….. de 1 a 2,3g
vitamina A ………. 968UI
vitamina C ……… de 8 a 17,7mg
Minerais
cálcio ……. de 35 a 37mg
ferro ……. de 1,1 a 2mg
fósforo …….. 25mg
magnésio ……… 11mg
manganês ……… 0,35mg
potássio ……….. de 224 a 264mg
sódio ……… 9mg
A alface também contém cloro, cobre, iodo e zinco.
O alface é um legume conhecido pelas suas propriedades afrodisíacas, antiartríticas, antidiabéticas, antiespasmódicas, aperitivas, calmantes, depurativas, drenantes hepáticas, emolientes, equilibradoras dos sistemas nervoso e glandular, expectorantes, febrífugas, hipoglicemiantes, hipotensoras, laxantes, remineralizantes, sedativas e tónicas.
O consumo da alface está indicado no combate contra acne, afecções gástricas, afecções pulmonares, artrite, asma, baixa da libido, bronquite, convulsões, desmineralização, diabetes, esgotamento, espasmos nervosos e musculares, estados gripais, excitação, febre, febrilidade, gota, hipertensão arterial, hipoglicémia, impotência sexual, inapetência, insónias, litíase urinária, obstipação, palpitações cardíacas, perturbações intestinais, pielonefrite, problemas da pele, resfriados diversos, reumatismo e tosse nervosa ou persistente.